III Fórum Mineiro de Educadores em Ciências Contábeis

Por Assessoria de Comunicação do CRCMG

Foi realizado, no dia 26 de agosto, na sede do CRCMG, o III Fórum Mineiro de Educadores em Ciências Contábeis, com a participação de 81 pessoas. A solenidade de abertura contou com a presença do presidente do CRCMG, Rogério Marques Noé; da vice-presidente de Desenvolvimento Profissional do CRCMG, Simone Maria Claudino de Oliveira; do vice-presidente de Fiscalização e coordenador da Comissão Estadual do Jovem Contabilista e da Integração Estudantil, Vidigal Fernandes Martins e do conselheiro do CRCMG e coordenador do Grupo de Trabalho de Ensino, Carlos Alberto de Carvalho Júnior. 

Na abertura, o presidente do CRCMG, Rogério Noé, parabenizou os membros do Grupo de Trabalho de Ensino, responsáveis pela realização do fórum, destacando que se trata de mais um evento de sucesso. Ressaltou o grande conhecimento técnico dos palestrantes e dos participantes e, também, a importância da parceria entre o Conselho e as instituições de ensino. 

Após a apresentação dos membros do Grupo de Trabalho de Ensino, ocorreu a palestra ”Os novos desafios da docência: ruptura, compromisso e inovação”, ministrada pelo doutor e mestre pela USP, Prof. Edson Florentino José. Ele propôs uma reflexão sobre o cenário da educação no Brasil: falou sobre as escolas responsáveis pela educação básica – hoje comprometida – e sobre como os alunos chegam e são acolhidos no ensino superior. Também ressaltou os desafios enfrentados pelo professor na sala de aula atualmente, destacando as mudanças necessárias, o compromisso de cada um no processo e a necessidade de se pensar sobre o conceito de inovação.  

Na sequência, o Prof. Gerlando Augusto Sampaio Franco de Lima, mestre e doutor em Controladoria e Contabilidade, palestrou sobre as ”Novas tecnologias e didáticas no ensino da Contabilidade”. Gerlando falou sobre as novas ferramentas que estão sendo desenvolvidas e as novas técnicas de ensino para atrair a atenção da nova geração de alunos. Segundo ele, estão sendo desenvolvidos softwares e criados jogos de contabilidade para serem usados em sala de aula. Para ele, existem alguns desafios a serem enfrentados pela instituição de ensino, como: o alto custo dos investimentos; a adaptação no uso das novas tecnologias; o engajamento dos professores e a mudança de paradigma do corpo docente e discente.  

A palestra “Sala de aula invertida” foi proferida pelo Prof. Gustavo Hoffmann, que mostrou as tendências nas salas de aula, que já estão sendo utilizadas em alguns países. “Está sendo usado o modelo de sala de aula invertida, em que temos menos aulas e mais aprendizagem. O modelo de ensino vai mudar nos próximos anos.”. Ele ainda explicou como funciona a sala de aula invertida, que tem uma configuração diferente: “As mesas são em formatos redondos, favorecendo a discussão entre os alunos, e o professor passa a ficar no centro da sala. O professor deixa de expor conteúdos, envia o material antes da aula e passa a ter o papel de auxiliar o aluno a assimilar o conteúdo.”, explicou.  

Em seguida, foi realizada a oficina “Utilização de metodologias ativas para inverter a sala de aula”, em que foram apresentados métodos para aplicar o novo modelo de sala de aula e discutidos os resultados apresentados.